São inúmeras as referências que
podemos usar para cuidar e educar nossos filhos. Existem livros, vídeos,
especialistas, pesquisas que produzem todo o tipo de informação possível, com
um simples objetivo: te desorientar. Sim, minha querida, porque você desorientada
fica insegura e quando estamos nesse estado de espírito ficamos mais
vulneráveis às opiniões alheias, ou seja, maior consumo de artigos que lhe
ofereçam ao menos a sensação de que, se não está fazendo certo – como eles
dizem que deve ser – ao menos está tentando dentro do que existe de mais
moderno em assuntos psicossociais - infantis.
E nós, em primeira viajem e logo
com dois de cara, fomos em busca desses livros, das referências, do como é que
se faz para criar a melhor condição possível dentro do lar. Você lê, lê, lê e,
depois que tenta colocar em prática, percebe que aquele desgraçado nunca deve
ter tido filhos ou pior, se teve, não devem se falar há anos por conta dos
traumas juvenis. Aí você se pergunta: Quem lavava a roupa? Quem faxinava a casa?
Quem trabalhava? Quem passava roupa? Quem ia ao mercado? Quem???
A teoria é linda, os desenhos bem acabados,
as receitas perfeitas e o passo a passo fenomenal. Tentamos de tudo e nada dava
certo e aí vem o receio: somos nós que não interpretamos direito ou os autores
são estrangeiros que escrevem o roteiro da Supernany? Falhamos na aplicação das
regras ou não tivemos tempo pra ler as notas de pé de página? Fracassamos como
pais ou aquele monte de informações são inúteis no contexto em que nos
encontramos?
Fica claro que existem modelos que
podem ser seguidos, um mais rígido, europeu, outro mais confuso, americano –
vide as tragédias nos colégios – e o nosso. E quando digo nosso, digo cada
casa, cada família, cada filho. Um filho extremamente obediente na infância
pode se tornar submisso. Se for malcriado, pode se tornar um fora da lei. Se
for isso, pode se tornar aquilo e aquilo outro. Tudo pode, nada é certo e é preciso saber conviver com isso. Você colabora mas em algum momento as decisões serão autônomas e suas opiniões apenas conselhos. O importante é ter convicção, a certeza de que o
modelo utilizado foi aquele possível dentro de suas capacidades e situação e
que esse sempre será o melhor caminho. É claro que estamos deixando de lado
casos sinistros, de maus tratos, abandonos e etc. Estamos falando das pessoas de
bem, que na sua loucura diária encontram tempo para pensar sobre isso e
oferecer o que de melhor pode ser oferecido.
Esse é o ideal, é esse esforço que
será levado em consideração por seus filho no futuro, quando todos estiverem
rindo do que fizeram ou deixaram de fazer quando criança. O valor está contido
no esforço, na conduta de vida, nos princípios, na vontade de acertar dentro do
que você considera o correto. O resto é apenas opinião dos outros...
Primeiramente, eu nem acreditei quando vi que vc tinha postado algo e apareceu lá na lista de blogs que sigo...que legal!! Pois é...o tempo passa e eu cheguei a sua mesmíssima conclusão. Que bom que o tempo faz o trabalho dele e deixa a gente mais seguro a ponto de saber que até os melhores manuais não servem pra gente...porque cada caso é um caso, cada familia é única, cada filho é singular...
ResponderExcluirEspero que não passe quase um ano pra escrever de novo! Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Fala, Myriam!!!
ExcluirPois é, também tava sentindo falta de voltar a escrever.
Fica tranquila que estou de volta!
abs!
Cappelli!!! Quanto tempo! Sobre as teorias... Bom, depois de diversas noites sem dormir eu cheguei à conclusão de que só da para segui-las ao pé da letra se vc está completamente sem sono, sem cansaço, sem dúvidas... Ou seja, se vc não é pai/mãe. Cada casa é de um jeito, cada criança é de um jeito e as vezes funciona para um e nada para o outro...
ResponderExcluirNo mais, e aquele seu concurso, deu certo? Tomara que sim!
Oi Lilian, tranquilo?
ExcluirMenina (rs), não deu certo não, mas muitas outras coisas deram, e é isso que importa, né?
Bom ver vocês aqui novamente, isso estimula na hora de escrever também, valeu pela presença!
E não se esqueça que o tempo perdido na leitura do manual poderia ser aproveitado de forma muuuuuuuuuuito mais prazerosa rsrsr
abs!
voce está de volta!! oba! escreve mais?
ResponderExcluirFala, Mari!
ResponderExcluirA intenção é essa, estou reaquecendo os neurônios (que sobraram rsrsrs)
abs!
Espero que esteja de volta, mas também espero que tenha passado no concurso. Sei bem como vida de concurseiro é complicada, isso porque nem me considero uma, já que não faço cursinho e não passo horas estudando. Simplesmente não consigo. Não dá. Não tenho tempo. Não tenho disposição e nem vontade para falar a verdade. Enfim, vc foi perfeito no post, falou exatamente o que muitos de nós pensamos depois que temos filhos e vemos que a realidade não é como achávamos que era. Principalmente depois de bater muito a cabeça tentando seguir os manuais. abraço.
ResponderExcluirFrancine,
ResponderExcluiro concurseiro que se apossou de mim foi exorcizado rsrs. Foi um rio que passou em minha vida e, ao menos por enquanto, não pretendo voltar a me banhar em suas águas.
Lá em casa não sobrou nenhum deles fui repassando e despachando rsrs
Valeu pelo comentário, apareça sempre que estiver "dibob" rsrs
abs
Rsrsrsrsr... pode deixar que sempre farei uma visitinha.
ResponderExcluirNossa suas crianças estão enormes...e a sua cara!!!
Parabéns pelos guris!!!
Abraço