Você encara o parto, vendo aquele sangue jorrando, sua amada toda aberta. Sempre sorrindo pra que ela não perceba seu desespero. Sai um, sai outro, é sucção no nariz, é pano na cara, é teste de apgar, tira medida, vai pra lá, vai pra cá e você do lado, garantindo que tudo seja feito da maneira correta.
No primeiro cocozinho você está lá, limpando
aquele mecônio que parece sabão em pasta com um sorriso largo, achando tudo
engraçado.
E aí quando você termina, depois de gastar 73
bolas de algodão, percebe que o rolinho ao lado deu aquela caprichada também.
Você segue firme e parte para nova empreitada.
Você fica olhando praquele umbigo pendurado
pensando “que bagulho estranho!” mas encara e mergulha o cotonete no álcool 70
pra limpar, e limpar e limpar até ele cair, necrosado e duro.
Você fica zumbizando durante meses, sem
dormir pra que eles durmam. Acorda toda hora e olha pra ver se tá respirando,
se não virou, se não golfou, se não engasgou, se não fez cocô, se não fez xixi,
se tá quentinho, se tá com frio.
Você encara o primeiro banho como se fosse
algo normal, como se não estivesse se borrando de medo em jogar água naquele
bebê todo molenguinho, com a cabeça incerta precisando de apoio. A água deve
estar na temperatura certa, cuidado com o olho, com o ouvido, com o umbigo
balangando. Cuidado na hora de virar, vai escorregar! Limpa a dobrinha, molha a
cabeça, você está suando, em bicas, mas ele tá limpinho. E quando você respira,
olha pro lado e o segundo pacote já está sendo entregue. Recomeça.
Emergência na madrugada. Acorda, vomita, 3 da
manhã. Você levanta, limpa aquilo e tenta voltar a dormir. Outro choro, nova
golfada. Você levanta e limpa novamente e já sabe que perdeu, nem deita mais.
Tá bom, xingo meio mundo, duvido da existência de Deus e blasfemo contra minha
mulher. Mas o chão fica limpinho.
É cavalinho, é cangote, é luta é boneca.
Atividades, reciclagens e tudo mais o que você acha importante para que
desenvolvam sua criatividade.
E não pense em aparecer com genéricos.
Toddynho é toddynho, biscoito da vaquinha só com chocolate maltado e batata só
Ruffles.
De noite você conta historinhas
intermináveis, levando em conta os comentários e adendos de cada um a cada
página. Você vai dormindo e percebe que está falando aramaico e que o João do
pé de feijão está se separando da Cinderela porque descobriu que a Ariel tinha
um caso com a fera.
Você faz os melhores planos, imagina o futuro
e tenta garantir que seus sonhos se realizem. Oferece o que de melhor você tem,
ainda que por vezes deixe escapar algo pior. Dá carinho, amor, diz não,
enfrenta birra, separa briga, pede silêncio. Procura ser uma referência que
ajude a melhorar esse mundo cão.
Aí chega mais uma noite, mais uma hora de
dormir.
Você se prepara, arruma a cama e o espírito. Eles
entram no quarto.
Sobem na cama, cada um na sua.
E oferecem a recompensa por tudo que você fez
por eles:
RÁ RÁ RÁ RÁ RÁ
NO LEPO LEPOOOOOOOOOOO
RÁ RÁ RÁ RÁ RÁ
NO LEPO LEPOOOOOOOOOOO
Ao quadrado....
Onde foi que eu errei?????
Eu comemorei por passar ilesa ao lepo lepo no carnaval!!!!!
ResponderExcluirMas o hit é o show das poderosas.. rsrsrsrs
Abçs aí!
Que bom que esta de volta a blogsfera ma...ops... paterna!!! hehehe
Nem me falara, já rolou aqui também. Ontem foi o bigode grosso rsrsrs.
ExcluirTenho que identificar a influência maléfica na creche rsrs
abs!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirO lepo lepo não chegou por aqui, massss, dia desses Dan me disse: mãe, minha amiga da escola fez um show hoje! Foi, meu filho?? Que show??
"Prepara! Que agora é hora, do show das poderosas..."
Mereço?! Eu tb não onde errei...
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
É a trinca do mal: lepo lepo, bigode grosso e poderosas rsrsrs
ExcluirSorte a nossa que duram pouco...
abs!
pior é qdo vc ve o lepo lepo "entrar" na sua casa por obra e graça da sua própria irmã - pessoa phyna, culta, poliglota e mãe de dois.
ResponderExcluirAdoooooooooooooooooooro!!!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que bom que esta de volta!!!!
Eu e maridão somos muito fãs de suas postagens!
Some não!